Que eu tenha o luxo da saúde, o privilegio dos amigos, a benção dos alimentos e a dádiva da compreensão e carinho da família todos os dias.
Que eu sempre ajude quem precise para que na condição de pedinte aos céus, não seja questionado sobre se ou quem ajudei, tendo o mérito da reciprocidade.
Que eu tenha mais calma com as pessoas que visivelmente são bem mais babacas que eu e por isso mesmo precisam de compreensão bem mais do que eu.
Que eu tenha mais paciência com aqueles que nem paciência tem e que me foram colocadas bem próximas para que eu aprendesse a tê-la.
Que eu mantenha viva a chama dos sonhos por mais ridículos que pareçam para alguns, mas que eu os valorize, tendo respeito por eles simplesmente por serem “meus”.
Que eu aprenda a pedir e a reclamar menos, e proporcionalmente inverso, aprendendo a agradecer mais.
Que eu tenha tempo para ter tempo para as pessoas e coisas boas da vida, incluindo aí não só a busca pelo ouro.
Que eu julgue menos compreendendo que não me foi dada nenhuma toga, e que no ato quase impossível de deixar de criticar, me priorize.
Que eu seja esperto para entender a fragilidade da minha alma perante a vida e a pequenez dela perante a Tua grandiosa obra, mas que mesmo assim, sinta-me importante por dela ser parte.
Que eu tenha o dever salutar de me perguntar se hoje sou melhor que ontem.
E que acima de tudo eu mantenha o bom humor, sabendo que é o ópio mais poderoso para as dores que não se pode aceitar e os fatos que não podemos mudar.
Que na impossibilidade de exercer o perdão, eu pelo menos pratique o isolamento, não desejando mal ao meu algoz.
E por fim, Pai, protege a todos os seus filhos.
Amém.
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