Em novembro de 2006 Carlinhos nos deixou (http://tempopensar.blogspot.com/2006/11/carlos-o-escritor_20.html). Parece que foi há poucos momentos atrás.
Quase tudo perdura. Continuam os distúrbios internacionais, a escalada da violência, o crescimento do desamor. Quiçá, em maior proporção, pois já não há uma reflexão espirituosa para nos confortar. A alegria já não é tão contagiante quanto era na sua presença.
Quase tudo perdura. Continuam os distúrbios internacionais, a escalada da violência, o crescimento do desamor. Quiçá, em maior proporção, pois já não há uma reflexão espirituosa para nos confortar. A alegria já não é tão contagiante quanto era na sua presença.
Na dimensão do humano, ele viveu nas fronteiras da vida. Desfrutou de todos os sabores e dissabores. Não se sabe o que ele faz em outro plano, mas, por aqui, pouco se tem feito de diferente da época em que ele nos iluminava com sua sabedoria e companheirismo.
Poucas notícias mudaram, um ou outro nome se acrescentou, mas as histórias se repetem. Os amigos entristeceram-se, porém mantêm-se sempre amigos e saudosos de sua companhia.
Carlinhos viveu o tempo e nunca olhou para frente receando ser mais ou menos feliz do que qualquer outra pessoa. Tratou a vida com intensidade, e isto é mais do que muitos tiveram o privilégio de ter. A opulência da vida vivida é inigualável. A magistral regência, também.
Ele deixou um grande vazio, jamais a ser preenchido: corações chorosos de amizade, hombridade e sabedoria. A sua ausência pesa. Tantos partem, outros chegam. Pena, estes últimos não desfrutarão da nobreza de seu caráter e dignidade.
Sejam as nossas orações e preces o nosso caminho diário para nos acalentar com suas lições ensinadas e aprendidas.
A vida precisa muito de Carlinhos.
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