2008/03/29

Travesso destino

Estou a desafiar o tempo.
Determinado, cruzarei fronteiras e desafiarei a razão,
já que a insana obsessão consume meus minutos.

Libras de imundície foram expelidas da minha alma.
O meu amor por você beneficiou-se,
tornou-se mais radiante.

Receio que, mesmo que tente aproximar,
seu coração não esteja mais no porto.
Partiria sem mim?

Travessuras do destino.
Fez-me lembrar do tremer de pernas, do secar de lábios.
A rápida palpitação denuncia que estou prestes a me renovar em você.

Um beijo, por sim, para aplacar o tormento
e instaurar a libertação do que aprisiono como companhia
desde que aqui chegamos.
Mais um capítulo para escrevermos juntos.

Amor na amplitude do mais longínquo brilho
que atravessa o frio espaço e embala meus sonos.
Eu a amo, alma compartilhada, do alpha ao ômega.
Vamos, temos muito a viver juntos!

2008/03/21

Sombra

O que sinto por você me segue por todos os lados.
Abraça-me, na sua ausência.
Nutre-me e me afaga quando nossos olhares se encontram.

Vejo-a de uma maneira que você não me vê.
O mundo também gira diferentemente.

Mas posso dizer que nunca vou te esquecer,
porque esquecer você seria esquecer o meu viver.

Não tenho coragem de arriscar, de pessoalmente botar tudo a perder.
Há um tempo que não controlo, e que corre para todos.
Eu o espero amadurecer para correr para você.

2008/03/20

4 letras

O espaço entre nós. O vazio dentro de mim.

Nada além dos meus pensamentos para curvar o espaço e tempo.

Meus desejos voam, minhas aflições perduram.

Uma conversa, um afago. Um sentimento abafado em quatro letras.

Seja a vontade do tempo, não mais a minha, a iluminar nossos destinos.

Um beijo em sua testa, infinito em sua brevidade, lhe acompanhará.

Páscoa

Alguém precisou vencer a morte para que a vida triunfasse. E esta vida passa pela esperança, certeza da vitória que temos sobre a morte: Cristo venceu o tempo!

É o simbolismo de que a vida vence a morte; de que o amargo perde para a doçura; o lucro, para a solidariedade; o egoísmo, para o altruísmo; a tristeza, para a alegria, a frieza, para o amor; a solidão, para a companhia; a correria, para o sossego e, descanso...

É preciso morrer para se viver...
“Possuídos pelo futuro, tentemos fazer viver, no presente, aquilo que nos foi dado, em esperança:” a vida! (Alexandre Filordi)

2008/03/16

Viver

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
já fiz amigos eternos,
já amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado.

Já fui amado e não soube amar.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
mas "quebrei a cara" muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só pra escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso,
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e...

...tive medo de perder alguém especial
(e acabei perdendo)! Mas sobrevivi!

E ainda vivo!
Não passo pela vida...
e você também não deveria passar. Viva!!!

Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e A VIDA É MUITO para ser insignificante"

Autor desconhecido

2008/03/14

Momentos e pessoas inesquecíveis

O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.
Autor desconhecido

2008/03/13

Novo exílio

Nas décadas de 60 e 70, os exilados Brasileiros saíam do país por motivações políticas. No início do século XXI, o novo tipo de exílio decorre das transformações sociais.

Segue um relato de uma "exilada" em Toronto, por falta de oportunidade profissional no Brasil:

Olá,

Cheguei no dia 31 de outubro. Já se foram 4 meses...e passaram muito rápido.

A saudade é que é enorme. Da comida também, mas não das coisas, sim das pessoas, família e amigos. Muita saudade. Se parar para pensar na saudade, não teria nem vindo e já teria voltado, mas, vamos contornando... e estou sempre muito ocupada.

Aqui tudo dentro do previsto. Sustento-me bem com esse atual emprego, por isso é "survival job", pratico o inglês e tenho um dia da semana livre, assim como as manhãs, o que é bom para continuar a procurar um emprego na minha área. O pessoal do trabalho é legal, graças a Deus, o que garante muitas risadas todos os dias e companhia na hora de voltar para casa. Só me arrependo de não ter pegado esse emprego antes.

A morada é a mesma ainda, pois não dá para mudar, sem saber onde será o trabalho mais definitivo. Levar a roupa para lavar, fazer compras, tudo abaixo de zero, foi feito, sem maiores problemas.

O inverno foi um capítulo à parte. Muito medo, muito terror em cima do frio. É frio, sim, mas dá para tomar os dois banhos por dia, vestir um bom casaco e um bom calçado e sair. Capuz e gorro. Sempre protejo bem a cabeça e uso também boas botas. Não gosto muito de luvas e já perdi um par, deixo para quando a coisa tá pregando mesmo.

Não cheguei a comprar as calças térmicas especiais, pois iria precisar de várias e custam cerca de $50. Fiquei pensando e acabei não precisando. Não iria poder usar a mesma todos os dias, salvo se tivesse máquina de lavar em casa. Agora me viro bem com uma calça de malha por baixo da calça e, em casos extremos, acrescento uma meia calça mais grossa e está ok. Não sou friorenta, mas quando saí em busca das calças estava no desespero, com medo de sentir frio, pois o termômetro só ia descendo... Fui em lojas de esporte ver calças de ski.

O frio também depende da sua saúde, do seu organismo em geral e de como vc se prepara antes de sair de casa, que roupas usa, quanto tempo vai ficar do lado de fora. Se vai caminhar ou ficar parado no frio, etc. Sempre uso também um bom creme no rosto, o que ajuda a protejer.

O medo do frio é maior do que o próprio, mas, tô fora de lugares mais gelados. Aqui não são muitos dias com -25 e até -20 está "ok". Calgary e outros onde faz -44, -50 não é para mim.

Mas posso dizer que todos os meus problemas acabaram, pois nos últimos meses esfriei bem a cabeça (literalmente). (risos) Também estou mais jovem, com a crioterapia. : )

E para quem quer saber mais, na sexta, um colega de trabalho, indiano, definiu Toronto: "é a China!!" (rsss)

Bjs e saudades

ADW

2008/03/11

O amor tem prazo de validade?

Por Lucía Díaz / EFE

As pesquisas e os psicólogos dizem que a grande crise de um casal surge sempre aos sete anos... se o relacionamento durar tanto tempo, é claro. No entanto, nem todos estão de acordo com esta afirmação. Um estudo recente restringe o amor a quatro anos. Se o amor é alimento para a alma, lembre-se de que, como os iogurtes, também tem prazo de validade.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), baseado em dados do registro civil, no período compreendido entre 2002 e 2005 o número de casamentos no Brasil cresceu quase 17%, de 715.166 para 835.846.
Apesar disso, esta tendência parece estar cada vez mais rareando no mundo, pelo menos nos países desenvolvidos. Um estudo elaborado pelo Instituto italiano de Estatística (Istat) revelou que os italianos se casam cada vez menos.
Isso tem explicação, segundo especialistas da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam) que analisaram as implicações neurológicas do amor, este sentimento que dura no máximo quatro anos e se caracteriza por ser um "estado de atordoamento temporário".
No Brasil, enquanto o número de casamentos aumenta, o de divórcios segue o mesmo fluxo. Dados do registro civil coletados pelo IBGE indicam que entre 2002 e 2005 as separações judiciais aumentaram 2,8%, de 99.693 para 102.503 ao ano. O pico deu-se em 2003, quando 103.452 casais se divorciaram, frente a apenas 748.981 novas uniões.
A mesma tendência fica evidente na Espanha, principalmente em relação ao "divórcio expresso", um mecanismo que os casais espanhóis com até dois de casamento podem recorrer para pôr um ponto final na relação em tempo recorde. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) espanhol sobre anulações, separações e divórcios, em 2006 houve um total de 145.919 dissoluções matrimoniais, 6,5 vezes a mais que no ano anterior.
Não confunda amor com atração sexualO amor deve ser diferenciado de apego e atração sexual, pois estar apaixonado ativa substâncias químicas no cérebro que ocupam todos os neurônios e não se consegue mais pensar no ser amado, afirmou em comunicado Georgina Montemayor Flores, da Faculdade de Medicina da Unam.
A especialista, que dirige um grupo de pesquisa sobre o tema, explicou que quando um indivíduo se apaixona, "são acionadas as zonas que controlam as emoções, como o tálamo, a amígdala, o hipotálamo, o hipocampo, o giro cingulado e as partes do sistema límbico".
Este estado físico químico também termina, disse Montemayor. "Costuma durar um máximo de quatro anos ou até que apareça outra pessoa que desperta essa paixão romântica, e só persiste o apego ou a companhia para uma pessoa", afirmou.
É amor ou obsessão?À medida em que alguém pensa recorrentemente na mesma pessoa, a condição psicológica do apaixonado pode ser comparada "a um estado obsessivo-compulsivo", sustentou.
Por isso, Montemayor ressalta que "só se pode estar apaixonado por uma pessoa ao mesmo tempo", caso contrário do apego ou do desejo sexual.No início, o amor origina uma obsessão de tais dimensões "que as pessoas deixam de ser produtivas (...); de fato, as grandes obras de arte nunca foram criadas quando os autores estavam apaixonados, mas depois, no processo do desamor".A especialista afirmou que as pessoas entram e saem desse estado de paixão porque o cérebro não poderia resistir a tanto desgaste se fosse mantido assim constantemente.
Coquetel de hormônios"O espantoso é que o encéfalo se acostuma com as substâncias liberadas, pelo que, em seu caso, está à espera de que outra pessoa inicie este processo", ressaltou. "Embora isso não tenha sustento moral, acontece com todos os seres humanos", apontou.
No entanto, advertiu de que o amor romântico "é tão forte como o impulso de ingerir alimentos ou ter sede, pode ser controlado nas primeiras fases, mas, uma vez ativado, é impossível detê-lo imediatamente, embora seja temporário".
Por outro lado, se desapaixonar por uma pessoa, segundo a pesquisadora mexicana, acontece porque o cérebro aumenta os níveis de oxitocina, o chamado hormônio do apego, "incompatível com a paixão romântica, que se transforma no carinho familiar", disse. Para a especialista, "o amor tem um preço. Perde-se a liberdade e também torna-se dependente de outra pessoa e, por isso, deve-se lembrar que o desamor liberta".


Extraída de http://br.noticias.yahoo.com/s/080311/48/gjl1u4.html. Acesso em 11/03/08/, 11:00

2008/03/08

Dias azuis

Seu nome de princesa, leva-me a pensamentos de como, humilde e sem orgulho, posso ser dignificado de estar em seus sonhos.

As estrelas refletem o brilho dos meus olhos ao lembrar dos breves instantes que fito seu rosto. Na serenidade da noite, o meu peito aguarda pelos seus cabelos, seu sorriso.

Conto as noites passarem para poder encontrá-la, mesmo que nunca a sós. Chegarão a mil e uma para, finalmente, estabelecermos nosso tempo?

Os dias azuis, meus melhores amigos, adorariam estar em sua companhia. As muitas flores do jardim que não plantei, também esperam pela sua fragrância.

As canções de outrora, todas compostas somente para você, ainda esperam pela nossa dança. Rostos juntos, sussurro-lhe o sentimento que sobrepujará a racionalidade do tempo e do espaço.

Você vive em mim. Soberana e brilhante.

Evolução


Mapa da Terra há 80 milhões de anos atrás, segundo pesquisadores da Universidade de Sidney. Dizem que pode voltar a se repetir, por causa do aquecimento global.


2008/03/01

Tempo e a Areia

Um professor, diante de sua classe de filosofia, sem dizer uma só palavra, pegou um pote de vidro, grande e vazio, e começou a enchê-lo com bolas de golfe. Em seguida, perguntou aos seus alunos se o frasco estava cheio e imediatamente todos disseram que sim.

O professor então pegou uma caixa de bolas de gude e esvaziou-a dentro do pote. As bolas de gude encheram todos os vazios entre as bolas de golfe. O professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio e voltou a ouvir de seus alunos que sim.

Em seguida, pegou uma caixa de areia e esvaziou-a dentro do pote. A areia preencheu os espaços vazios que ainda restavam e ele perguntou novamente aos alunos, que responderam que o pote agora estava cheio.

O professor pegou um copo de café (líquido) e o derramou sobre o pote umedecendo a areia.

Os estudantes riam da situação, quando o professor falou: "Quero que entendam que o pote de vidro representa nossa vida. As bolas de golfe são os elementos mais importantes, como Deus, a família e os amigos.

São com as quais nossas vidas estariam cheias e repletas de felicidade. As bolas de gude são as outras coisas que importam: o trabalho, a casa, o carro etc.

A areia representa todos as pequenas coisas. Mas se tivéssemos colocado a areia em primeiro lugar no frasco, não haveria espaço para as bolas de golfe e para as de gude.

O mesmo ocorre em nossas vidas. Se gastamos todo nosso tempo e energia com as pequenas coisas nunca teremos lugar para as coisas realmente importantes. Prestem atenção nas coisas que são primordiais para a sua felicidade.

Brinquem com seus filhos, saiam para se divertir com a família e com os amigos, dediquem um pouco de tempo a vocês mesmos, busquem a Deus e creiam n’Ele, busquem o conhecimento, estudem, pratiquem seu esporte favorito...

Sempre haverá tempo para as outras coisas, mas ocupem-se das bolas de golfe em primeiro lugar. O resto é apenas areia."

Um aluno se levantou e perguntou o que representava o café.

O professor respondeu: "que bom que me fizeste esta pergunta, pois o café serve apenas para demonstrar que não importa quão ocupada esteja nossa vida, sempre haverá lugar para tomar um café com um amigo".

Que Deus, em sua infinita sabedoria, continue te abençoando, todos os dias de tua vida.

Os 3 Últimos Desejos de Alexandre, O Grande

Quando à beira da morte, Alexandre convoca seus generais e seu escriba e relata a estes seus 3 últimos desejos:

1) que seu caixão seja transportado pelas mãos dos mais reputados médicos da época;

2) que seja espalhado no caminho até seu túmulo, seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);

3) que suas duas mãos sejam deixadas balançando no ar, fora do caixão, a vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, pergunta a Alexandre a razão destes. Alexandre explica então:

1) Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão, para mostrar aos presentes que estes NÃO têm poder de cura nenhuma perante a morte;

2) Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3) Quero que minhas mãos balancem ao vento, para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos, de mãos vazias partimos.

Autor desconhecido.

"Às vezes, quando tudo dá errado acontecem coisas maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo"