2008/01/04

Silêncio de amor

Silenciosamente, a amo.

Generosamente, desejo-a do meu lado. Penso em que momento nos separamos, pois misteriosamente não havia me dado conta de que só vim a reencontrá-la há pouco tempo. Mas que eternidade!

Como pudemos ter crescidos separados? Por que trilhamos caminhos que nos machucaram? O que nos fez perder tanto tempo longe um do outro?

A grandeza e magnitude do nosso amor é que me faz recordar que há algo além das vãs preocupações da vida, da alma. É você a companhia dos tempos de alegria e de tristeza. É com você que quero envelhecer, sorrir, me emocionar.

Só a generosidade de espíritos apaixonados para poder justificar o tão perto e tão longe, o semear de vários terrenos, aparentemente longínquos, mas cruzados.

Já não quero ser tão altruísta! Quero ser acariciado, amado por você, sem reservas! Quero seu olhar, seu cheiro, seu acordar, seu sorrir, seu pensar, seu amar! Quero você, como sempre, da mesma forma que pertencíamos um ao outro, antes de nos conhecermos nesta passagem. Reclamo para você o que é seu: o meu amor!

Amor e vida

Poderia postar outro dia, mas tem que ser hoje. Após uma visita a um especialista, ouvi dele o que meu coração já sente há muito tempo: devo pensar mais em mim!

É uma dor, pois cresci sob a égide da "culpa Cristã", sempre disposto a "carregar uma cruz". Eu a tenho. Não a julgo leve, mas bem que gostaria de poder estar isento de qualquer tipo de aflição. Será que alguém em vida livre de sacrifício ou de "espinho na carne", como diria o escriba?

A minha cura é revelar o que tenho de positivo dentro de mim: eu ainda me perdôo e consigo rir de mim mesmo, apesar das duras penas.

Melhor é sentir novamente o amor a esquentar o peito. Esta é uma forma de registrar em texto o que sinto por você e, um dia, você perceberá que o tempo nos reaproximará. Do meu coração e do meu eu para você, uma sonata de amor que perdure e nos una para o nosso limite de eternidade. Tenho você em meus pensamentos diários.

Natal em Janeiro

A riqueza da vida está nas pessoas que amo, sem dúvida. Considero-me afortunado por conviver, em saúde e alegria, com elas.

Agradeço por tudo de bom que acumulo, apesar do ruim que está, também, no meu dia-a-dia. Foco no melhor, e procuro desviar do obscuro para não me encerrar em tristeza. Se assim o permitisse, veria somente amarguras e me consideraria um ingrato, no mínimo!

Para o novo período, mais uma jornada. Plenitude de graças, peço para todos. Este é o natal que celebro, diferentemente da festa burguesa comemorada "em família". Desacredito de presentes, mesmo compreendendo que o comércio é o sustento de muitas pessoas de bem. Romanticamente, torço - sem muita convicção - para que a moral prevaleça algum dia e sobrepuje o consumismo. Acho difícil... mas...

O que muitos desejam no dia 25/12 eu o faço no primeiro dia de janeiro, de forma universal! Que todas as formas de vida - até mesmo as inferiores (e me refiro às degeneradas formas de homo sapiens viventes) - busquem e fiquem sob a iluminação criadora!